A cada ano que passa, o Brasil cresce no volume e na qualidade de suas importações.
2025 está sendo o ano da transformação, tanto de empresas privadas como do governo.
Contudo, existe um cenário preocupante que compromete a competitividade nacional.
Será que os portos brasileiros estão preparados para receber mais cargas e manuseá-las de acordo?
A aduana brasileira tem fiscais o suficiente para acompanhar todo o processo?
O Novo Processo de Importação (NPI) vai mesmo reduzir custos para os importadores e acelerar os processos?
A tecnologia pode ajudar os despachantes aduaneiros?
Responderemos todas essas dúvidas em nosso artigo.
Sumário:
O cenário atual do da importação brasileira
A burocracia ainda é um problema?
O futuro da importação no Brasil
Como estar 2 anos à frente e ter isso como uma vantagem competitiva?
O cenário atual do da importação brasileira
O Brasil movimentou em 2024 US$ 262,9 bilhões em importações, sendo quase 10% maior do que em 2023.
Esse volume consolida sua posição como um dos principais mercados importadores mundiais.
Contudo, por trás desse volume expressivo, existe um cenário preocupante que compromete a competitividade nacional.
Será que os portos brasileiros estão preparados para receber mais cargas e manuseá-las de acordo?
A aduana brasileira tem fiscais o suficiente para acompanhar todo o processo?
O Novo Processo de Importação (NPI) vai mesmo reduzir custos para os importadores e acelerar os processos?
A tecnologia pode ajudar os despachantes aduaneiros?
O governo brasileiro investiu apenas 2,2% do PIB em infraestrutura em 2024, menos da metade do necessário para atender à demanda projetada para os próximos 30 anos.
Enquanto o governo não resolve estruturalmente o problema, cabe às empresas desenvolver estratégias próprias de mitigação.
A realidade é clara: quem não se adaptar aos desafios atuais ficará refém de um sistema ineficiente. Os números não mentem – a hora de agir é agora.
A burocracia ainda é um problema?
Respondendo a pergunta do título: temos avanços, mas nosso país ainda tem alguns aspectos para resolver.
O Brasil mantém um dos sistemas de licenciamento mais complexos do mundo.
O processo de liberação para um único NCM pode envolver alguns órgãos diferentes, transformando uma operação comercial simples em um percurso burocrático desgastante.
Os importadores podem enfrentam várias taxas ou encargos exigidos por órgãos diferentes, segundo estudo da CNI.
Essa fragmentação institucional cria um cenário onde a previsibilidade é quase inexistente e os custos de conformidade se multiplicam exponencialmente.
Os importadores devem navegar por uma rede de instituições, cada uma com suas próprias regras, sistemas e prazos, sendo os principais:
- ANVISA: produtos sujeitos à vigilância sanitária (medicamentos, alimentos, cosméticos)
- INMETRO: produtos destinados ao consumidor final, de brinquedos a equipamentos técnicos
- MAPA: produtos de origem animal e vegetal
- DECEX/SECEX: controle de cotas e licenciamento geral
- IBAMA: produtos que impactem o meio ambiente
- ANATEL: equipamentos de telecomunicações
Todos esses órgãos anuentes possuem suas regras, que devem ser seguidas para o bem da operação.
Qual é o papel da ANVISA no comércio exterior?
O NPI está revolucionando a importação brasileira em 2025, prometendo centralizar operações e tornar o processo mais simples e ágil para todos os envolvidos.
Um ponto importante: entendemos a necessidade dos órgãos anuentes e suas requisições.
Custos ocultos
Os custos visíveis de importação, como por exemplo, do recolhimento de impostos como imposto de importação, IPI, PIS, COFINS e ICMS são apenas a ponta do iceberg.
Os verdadeiros “assassinos de margem” são os custos ocultos que surgem durante o processo.
Qualquer falha no despacho aduaneiro, seja em documentos ou na operação em si, pode gerar atraso na liberação e custos extras de armazenagem e demurrage.
Se você não tem acordo com o porto ou não transferiu para uma zona secundária, os valores de tabela pública podem custar bastante, principalmente se sua carga tiver um canal amarelo ou vermelho.
Se sua carga estiver em um container, é importante que seja negociado os dias de free time, para evitar custos extras com demurrage, que podem varias de US$ 100,00 a US$ 500,00, dependendo do tipo do container e do armador.
O futuro da importação no Brasil
O cenário da importação brasileira está em transformação acelerada.
Entre 2025 e 2027, mudanças estruturais redefinirão completamente a forma como as empresas operam no comércio exterior.
Quem não se adaptar ficará obsoleto.
A migração completa para o Portal Único de Comércio Exterior marca o maior avanço tecnológico do setor em décadas, por parte governamental.
Com conclusão prevista para 2026, o sistema promete reduzir o tempo médio de liberação de cargas de 9 para 5 dias, gerando economia anual superior a R$ 40 bilhões para operadores privados.
Todos os órgãos anuentes devem estar plenamente integrados ao novo processo.
A expectativa é reduzir 50% do volume de operações sujeitas a licenciamento, passando de 41% para 20% do total.
Além disso, até 80% das operações que exigem licenciamento terão processamento automatizado.
O Portal Único processará 70% das importações brasileiras em 2025, com meta de atingir 100% até 2026.
Essa digitalização representa uma ruptura definitiva com os processos burocráticos tradicionais.
A inteligência artificial também criará oportunidades.
Inteligência artificial no desembaraço aduaneiro
No Brasil, muitas empresas já iniciaram essa transformação.
Como estar 2 anos à frente e ter isso como uma vantagem competitiva?
A melhor forma de estar a frente é utilizar a tecnologia a seu favor.
Para isso, o Sigraweb pode lhe ajudar.
O Sigraweb é a melhor escolha para despachantes aduaneiros que querem utilizar inteligência artificial de ponta para eliminar retrabalhos, acelerar processos e automatizar muitos procedimentos.
O CODA AI, a inteligência artificial do Sigraweb, é capaz de analisar produtos, classificando a NCM, sugerindo a melhor descrição e preenchendo automaticamente todos os atributos para o catálogo de produtos da DUIMP.
Classificação fiscal de mercadorias: um dos principais passos na importação
Além disso, o Sigraweb possui um módulo chamado COMEX AI, onde você faz upload de documentos, como Commercial Invoice, Packing List e conhecimento de embarque, e o CODA AI faz análise deles, verificando se todas as informações estão conforme a legislação brasileira solicita.
Mais do que uma análise individual, o CODA AI cruza as informações entre os documentos, para verificar se não há divergências.
O Sigraweb tem uma plataforma completa, iniciando o processo de importação e passando por automatizações no follow-up, na gestão financeira, gestão de riscos, nota fiscal, registro da importação e até integrações com outros sistemas, como ERP’s.
Antecipe-se e esteja à frente de seus concorrentes. Conte com o Sigraweb para revolucionar sua operação e potencializar sua equipe!
Conclusão
Neste artigo, você entendeu sobre alguns números da importação brasileira e como ainda existem barreiras que precisam ser quebradas.
Ao mesmo tempo, temos grande expectativa para o futuro, com reduções de custos, eliminação de retrabalho e mais agilidade para as empresas envolvidas.
Se você quer ter tecnologia em sua importação e correr menos riscos, conte com o Sigraweb.
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